Deliverance Ministry

Cuidado com os ministérios de libertação

É quase impossível estar envolvido no ministério de cura e não encontrar situações em que haja necessidade de libertação. Recebemos autoridade sobre o mal pelo poder do Espírito Santo. Portanto, é vital que nós, como cristãos e ministros de oração, entendamos do que se trata esse aspecto para ministrar com eficácia.

Primeiro, devemos entender a diferença entre libertação e exorcismo. No início da história da igreja, um leigo podia orar por libertação. Isso é o que fazemos e ensinamos no CHM, uma vez que ensinamos principalmente ministros leigos envolvidos no ministério de cura. A libertação é um processo de libertar uma pessoa da influência de um espírito maligno.

Exorcismo é um pouco diferente. A palavra "exorcismo" significa "expulsar" em grego. Nas Igrejas Católica Romana e Episcopal, um exorcismo é um ato mais formal realizado por um padre que foi especialmente comissionado por seu bispo. O exorcismo é feito em uma pessoa que está possuída, e isso deve ser provado. A possessão significa que a pessoa foi totalmente dominada por satanás, que a pessoa não tem mais vontade própria. Como você lê no artigo de Francis na página um, em todos os seus anos de ministério, ele encontrou apenas uma pessoa que ele acreditava estar possuída.

O discernimento é necessário para saber com precisão quais áreas da vida de uma pessoa estão sendo visadas, as fontes ou causas básicas e os pontos de entrada de uma determinada influência ou ataque demoníaco, bem como os canais de tal aflição. O discernimento é especialmente necessário para saber se uma pessoa precisa de cuidados médicos ou psiquiátricos em vez de libertação, ou se estamos lidando com algum tipo de controle oculto ou influência ancestral, ou se há alguma conexão com um novo movimento religioso, ou um vínculo com um medicina alternativa questionável, ou mesmo se pode haver alguma infestação de um prédio ou local etc.

O processo de libertação torna-se ainda mais rápido e certo se houver a possibilidade do que se chama de “cura interior”. Isso envolve descobrir a causa raiz dos distúrbios emocionais que muitas vezes abrem uma pessoa para distúrbios demoníacos. A cura interior também remove os bloqueios da falta de arrependimento, falta de perdão e falta de renúncia.

Embora apenas padres oficialmente designados como “exorcistas” possam lidar com casos de “possessão”, todos nós podemos, em virtude de nosso batismo, rezar por libertação para nós mesmos e, em casos simples, para nossos familiares ou amigos. Mas há aqueles, tanto sacerdotes como leigos, que parecem ter um carisma especial de rezar pela libertação, que pode ser percebido pelos frutos de seu sucesso e por sua abordagem sóbria e equilibrada, que precisa ser confirmada pela comunidade e a Igreja.

Devido à natureza deste ministério exigente, mas necessário, os envolvidos precisam orar por proteção para si mesmos e suas famílias. Eles precisam ser humildes, compassivos, destemidos, piedosos, conhecedores, prudentes e sábios, trabalhando em equipes, inclusive incluindo psiquiatras e sob a autoridade da Igreja.

A promoção de tal ministério contínuo e sistemático de libertação dentro da igreja local é e deve ser parte integrante da Nova Evangelização no Novo Milênio, especialmente hoje quando, como nos adverte o Observatório Romano do Vaticano, o satanismo em todas as suas formas e através todos os meios modernos de comunicação, está levantando sua cabeça feia.